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A VitalAire agradece à Sociedade Portuguesa de Pneumologia, Comissão de Trabalho de Patologia Repiratória do Sono e Associação Portuguesa de Sono a revisão deste conteúdo.

NOÇÕES GERAIS DA APNEIA DO SONO

CONCEITO


A Síndrome de Apneia do Sono (SAS) deve-se a interrupções momentâneas, frequentemente cíclicas, do ritmo respiratório (apneias) ou reduções momentâneas ou sustentadas na amplitude da respiração (hipopneias), podendo causar hipoxemia arterial significativa e hipercapnia.

Estas apneias e hipopneias são específicas para o estado de sono e acompanham-se de uma via aérea extratorácica comprometida (evento “obstrutivo”); a uma redução ou cessação acentuada da produção motora respiratória pelo sistema nervoso central (evento “central”); ou a uma combinação de eventos centrais e obstrutivos.

Estas alterações ventilatórias e a hipoxemia intermitente que, muitas vezes as acompanha, são a causa de despertares transitórios/fragmentação do estado do sono e condicionam respostas compensatórias do sistema nervoso autónomo.

EVENTOS RESPIRATÓRIOS

A respiração é controlada pelo sistema nervoso central, normalmente automática e regulada ao nível do tronco cerebral (ponte e bulbo raquidiano), enquanto que a respiração voluntária está dependente do cortéx cerebral.
Durante o sono a respiração continua de forma automática, sendo que na SAS podem coexistir diferentes eventos respiratórios condicionantes da limitação total ou parcial da passagem do fluxo aéreo.

RESPIRAÇÃO NORMAL

Passagem do ar através das vias aéreas superiores sem limitação do fluxo e/ou sem alteração significativa da oxihemoglobina.

FLUXO RESPIRATÓRIO REGULAR

Via respiratória aberta não obstruída

Curva de fluxo/tempo inspiratório não obstruído (arredondada)

HIPOPNEIA

Definida como a redução parcial do fluxo na via aérea superior em mais de 30%, por mais de 10 segundos, com diminuição simultânea na saturação de oxihemoglobina em, pelo menos, 3% e/ou na presença de um microdespertar. Não obrigatória a presença de um microdespertar se a dessaturação for de, pelo menos, 4% em relação ao valor anterior do evento.

LIMITAÇÃO DE FLUXO

Obstrução parcial e silenciosa das vias respiratórias

Curva de fluxo/tempo inspiratório achatada (indicando uma obstrução parcial)

LIMITAÇÃO DE FLUXO COM RONCO

Obstrução parcial e ruidosa das vias respiratórias

Ronco sobreposto à curva de fluxo/tempo inspiratório

APNEIA OBSTRUTIVA

Definida como cessação quase completa (>90%) no débito aéreo por mais de 10 segundos, na presença de esforço ventilatório. A apneia obstrutiva do sono ocorre na presença do encerramento quase total da via aérea superior, mantendo-se o esforço respiratório.

FLUXO RESPIRATÓRIO OBSTRUTIVO

Obstrução completa das vias respiratórias

Curva de fluxo/tempo inspiratório

APNEIA CENTRAL

Definida como cessação quase completa (>90%) no débito aéreo por mais de 10 segundos, na ausência de esforço ventilatório, podendo não existir dessaturação concomitante. A Apneia Central ocorre quando as vias respiratórias se mantêm abertas, mas o esforço respiratório cessa devido a uma diminuição da força respiratória, tratando-se de uma disfunção do sistema nervoso central.

FLUXO RESPIRATÓRIO CENTRAL

Via respiratória aberta não obstruída

Curva de fluxo/tempo inspiratório

APNEIA MISTA

Coexistem os dois componentes. O início do evento respiratório corresponde a uma apneia central, seguindo-se o aparecimento de esforço respiratório na ausência ou diminuição do débito aéreo em pelo menos 90% do evento; não obrigatório a concomitância com dessaturação.

DIAGNÓSTICO

Deverá ser considerado em indivíduos com um quadro clínico muito sugestivo – obesos; diminuição da patência da orofaringe; roncadores com hipersonolência; fadiga diurna; sensação de sono não reparador. Poderão também ser considerados indivíduos com alguma sintomatologia sugestiva, se apresentarem conjuntamente patologia reconhecida como de risco aumentado para SAS – insuficiência cardíaca; hipertensão arterial refractária à terapêutica; disritmias; acidente vascular cerebral; hipotiroidismo.

O número de apneias e hipopneias por hora de sono é denominado por Índice de Apneia-Hipopneia (IAH) permitindo categorizar a gravidade IAH:

5 - 14,9

LIGEIRO

15 - 29,9

MODERADO

≥ 30

SEVERO

O diagnóstico clínico é confirmado por Polissonografia ou Poligrafia do sono.

TRATAMENTO

Os dispositivos por pressão positiva contínua (CPAP/APAP) constituem o tratamento de eleição da Síndrome da Apneia do Sono (SAS).

Em casos excecionais, poderá ser indicada a terapêutica com ventilação por pressão positiva Binível quando:

– Terapia com CPAP/APAP é ineficaz ou não tolerada pelo doente;

– Nos doentes com SAS e obesidade mórbida – síndrome de obesidade/hipoventilação e SAS com obstrução das vias aéreas inferiores associada – síndrome de sobreposição.

A ventiloterapia por pressão contínua fixa (CPAP) ou variável (APAP) está indicada em adultos com SAS que, após a realização do estudo do sono, apresentam os seguintes critérios:

– IAH ou RDI ≥ 5, se estiver associado a hipersonolência diurna e/ou a patologia cardiovascular;

– IAH ou RDI ≥ 15 eventos/hora, independentemente da existência de sintomatologia e/ou patologia coexistente.

Na síndrome de Apneia do Sono complexa, o aparecimento de apneias centrais depois de atingido o nível de pressão eficaz para corrigir os eventos obstrutivos, pode ocorrer e tende a desaparecer com a utilização do tratamento com CPAP. Em casos excecionais, em que as apneias centrais persistem, a servoventilação autoadaptativa está indicada.

A síndrome de apneia central do sono é caracterizada por um índice de apneia/hipopneia (IAH) ≥ 5, no qual 50% ou mais dos eventos são centrais.

Considera-se que a causa mais frequente seja respiração de Cheyne-Stokes associada à insuficiência cardíaca, documentada em estudo poligráfico do sono e devendo ser tratada com servoventilação autoadaptativa.

ADESÃO À TERAPIA

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Os benefícios da aplicação de pressão positiva nas vias aéreas na apneia do sono dependem da adesão do doente à terapia.

Alguns estudos referem uma adesão inferior a 50% após um ano de tratamento e que um número significativo de doentes desiste do tratamento precocemente (23% ao final do primeiro ano).

É consensual que, para um doente ser considerado aderente ao tratamento, deve cumprir no míni-mo 4 horas de utilização em 70% das noites, num período de 30 dias. No entanto, tem-se vindo a considerar que uma maior efetividade do tratamento poderá passar pela utilização da terapia idealmente durante todo o período de sono.

Estudos demonstram que existe uma tendência para a sobrevalorização da adesão por parte dos doentes, pelo que deve ser dada preferência à análise objetiva da adesão através dos dados do equipamento, incluindo a telemonitorização.

No tratamento de uma doença crónica espera-se que o impacto de eventuais efeitos acessórios não seja superior aos benefícios expectáveis na sintomatologia e comorbilidades.

No que concerne à avaliação da experiência reportada pelos doentes (patient reported experience  measurements – PREM’s) com impacto em pior adesão, são referidas comumente queixas como: fugas não intencionais, secura da boca, resistência e congestão nasal, sensação de asfixia e incómodo com o tratamento. A identificação e controlo destes efeitos acessórios deve ser feita precocemente.

Se uma adequada adesão e titulação se reflete na melhoria ou normalização dos distúrbios respiratórios (Índice Apneia Hipopneia), na avaliação do benefício do tratamento tem-se vindo a considerar, igualmente, relevante conhecer e monitorizar, durante todo o processo de prestação de cuidados, os resultados que mais importam ao doente (patient reported outcomes measures PROM’s) no que diz respeito à melhoria do seu bem estar físico, emocional e funcional.

Tem-se vindo a admitir que estas avaliações possam conduzir a uma maior personalização na prestação de cuidados, assim como pode vir a ser, também, uma forma de avaliar a qualidade do tratamento e a atuação dos prestadores.

A interação multidisciplinar entre o especialista do sono, a equipa técnica e de enfermagem e o prestador de cuidados domiciliários é determinante para o sucesso da adesão do doente com apneia do sono.

O acompanhamento do tratamento da apneia do sono poderá beneficiar de um modelo mais centrado no doente, que tem por base a educação e intervenções de suporte, podendo ainda considerar, em determinados doentes, o recurso a técnicas de intervenção comportamental.

No âmbito das intervenções de suporte incluem-se: a telemonitorização, os contactos telefónicos, as mensagens telefónicas (SMS) e as aplicações de apoio (APP’s). As APP’s, funcionam como ferramentas de apoio à adesão através do apoio educacional e motivacional do doente, podendo ainda dar feedback sobre a sua terapia através da telemonitorização.

A telemonitorização permite ainda aos profissionais de saúde a monitorização do tratamento, possibilitando a identificação precoce de doentes com perfil de baixa adesão, sobretudo duran-te a fase inicial de adaptação à terapia.

OPÇÕES DE ESCOLHA

OPÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

Smart Start/Smart Stop/ Auto-Start/ Ligar/Desl Automático*

A terapia é ativada automaticamente quando a máscara é colocada, parando automaticamente quando é retirada.

Rampa, soft Start*

O tempo de Rampa define o período de tempo durante o qual a pressão irá aumentar, gradualmente, de uma pressão inicial mais baixa e confortável até à pressão de tratamento mínima.

SmartRamp, I Ramp ou Auto-Ramp*

Início semelhante à Rampa, mas se durante o tempo de rampa definido for detetado o início do sono com presença de eventos respiratórios, como apneias obstrutivas, hipopneias, roncos ou respiração estável e constante indicativa de início de sono, a rampa termina e a pressão inicial sobe até à pressão de tratamento mínima.

Flex, APE, CC+, softPAP*

Alívio da pressão durante a fase expiratória. Concebida para tornar a terapia mais confortável, mantendo um tratamento ótimo para o doente durante a inspiração, mas reduzindo a pressão durante a expiração, período em que a faringe já está aberta.

Resposta suave*

Define a taxa de aumento da pressão em resposta aos eventos durante a terapia. Para os doentes que são sensíveis a alterações mais rápidas da pressão durante a terapia, a Resposta pode ser definida como Standard ou Suave. Se for definida como Suave, serão administrados aumentos de pressão mais suaves ao doente durante a terapia.

Resposta standard ou dinâmica*

O objetivo da resposta “Standard” é maximizar a aceitação do doente através da entrega de pressões o mais baixas possível. Atua de forma normal às apneias e hipopneias, respondendo mais lentamente ao ronco.

O objetivo da resposta “Dinâmica” é tratar as obstruções parciais com maior sensibilidade e mais proativamente, antes que estas se tornem mais graves,  respondendo assim mais rapidamente ao ronco.

Trigger (Inspiratório) e Ciclo* (Trigger Expiratório)*

Trigger (Inspiratório) – Sensibilidade do ventilador para detetar o esforço inspiratório do doente.

Ciclo (Trigger Expiratório) – Sensibilidade do ventilador para detetar o esforço expiratório do doente.

Nota: Alguns equipamentos possuem Trigger’s automáticos.

AutoSet for Her*

Algoritmo semelhante ao APAP Standard mas com uma taxa reduzida de incrementos de pressão projetada para ajudar a evitar o despertar; diminuição mais lenta da pressão e uma pressão mínima que se ajusta de acordo com a frequência de apneias – Se duas apneias ocorrerem em menos de dois minutos, a pressão atingida em resposta à segunda apneia tornar-se-á na nova pressão mínima de tratamento até à próxima sessão de tratamento.

CPAP-Check*

A cada 30 horas de utilização, o modo CPAP-check analisa os eventos detetados e ajusta a pressão de acordo com as necessidades e limites estabelecidos, podendo aumentar 1cmH2O a cada 30 horas.

EZ - Start*

Em CPAP/CPAP Check – reduz para 50% a Pressão programada na 1ª noite de tratamento. Em cada sessão >4h a pressão aumenta 1cmH2O. Em APAP – reduz a pressão máx. na primeira noite de tratamento [Pmáx = Pmin+1]. Em cada sessão >4h a Pmáx aumenta 1cmH2O.
Se após 30 dias a Pressão programada ou Pmáx não tiver sido alcançada, a pressão irá aumentar 1cmH2O por cada noite de tratamento, independentemente da sua duração até chegar à Pressão Programada (CPAP), ou aos valores de Pmin – Pmáx (APAP).

OptiStart*

Esta funcionalidade inicia uma sessão terapêutica Auto-CPAP com uma pressão inicial próxima de 90% da pressão da sessão anterior, de modo a reduzir a probabilidade de quaisquer eventos residuais no início da nova sessão terapêutica. Pode-se ativar ou desativar esta funcionalidade.

Auto-Trial*

Modo de titulação automática quando se pretende um tratamento de CPAP. Funciona por um período de 3 a 30 dias durante o qual o equipamento funciona como APAP. No final do tempo determinado, passa para o modo CPAP ou CPAP-Check com a pressão P90% identificada na titulação.

Easy-Breathe*

A forma de curva Easy-Breathe recria inteligentemente o padrão respiratório individual de um doente, para que a respiração seja mais natural e a terapia mais confortável.

* Dependendo da marca, respetivo algoritmo e modelo do equipamento. O uso do equipamento não dispensa a consulta do manual.

MODALIDADES DE TRATAMENTO

Os equipamentos que constam neste documento podem não constituir a totalidade dos equipamentos aprovados no âmbito do CP2017/100 dos SPMS para cuidados respiratórios domiciliários.

TRATAMENTO COM CPAP

Caracteriza-se pela aplicação de uma pressão constante e igual na via aérea durante todo o ciclo respiratório do doente (inspiração/expiração), independentemente da existência de alterações no padrão ventilatório do doente (eventos respiratórios).

  • Uma vez definida a pressão de tratamento, o equipamento irá fornecê-la durante todo o período de utilização.

Exemplo de Algoritmo de Ventilação CPAP

EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO COM CPAP

TRATAMENTO COM APAP

Caracteriza-se por fornecer o débito de ar necessário, por forma a condicionar alterações na pressão, mediante a deteção de eventos respiratórios que possam ocorrer durante o sono.

São definidas duas pressões de tratamento: Pressão mínima e pressão máxima. O equipamento usa algoritmos para determinar variações no grau de obstrução a cada ciclo respiratório, ajustando dentro do intervalo de pressões definido, o nível de pressão para repor o padrão respiratório normal.

É recomendável que o intervalo entre as pressões mínimas e máximas seja curto.

  • A pressão de tratamento pode variar devido a alterações do estado do sono, da posição do corpo e da resistência das vias aéreas.

Exemplo de Algoritmo de Ventilação APAP

VENTILAÇÃO BINÍVEL

Caracteriza-se pela entrega de duas pressões distintas durante o ciclo respiratório do doente (pressão inspiratória – IPAP/pressão expiratória – EPAP).

O diferencial entre estas duas pressões é o suporte ventilatório adicional (PS – Pressão de Suporte) que contribui para aumentar a ventilação do doente, enquanto que a pressão expiratória contribui para a eliminação do ar exalado, ajudando em simultâneo a manter a via aérea superior aberta.

Exemplo de Algoritmo de Ventilação Binível

EQUIPAMENTOS PARA VENTILAÇÃO BINÍVEL

VENTILAÇÃO AUTO BINÍVEL

Caracteriza-se pela variação automática do nível da pressão expiratória (EPAP) e da pressão inspiratória (IPAP), como resposta à deteção de eventos obstrutivos. Assim sendo, admite-se que poderá responder melhor às necessidades do doente:

  • Apneias e roncos – ajuste do EPAP;
  • Hipopneias – ajuste do IPAP.

Os algoritmos de resposta, bem como a parametrização, variam entre os equipamentos podendo ter implicação na definição de EPAP mínimo, IPAP máximo, PS fixa ou PS mínima e máxima.

Exemplo de dois tipos de Algoritmos de Ventilação Auto Binível

EQUIPAMENTOS PARA VENTILAÇÃO AUTO BINÍVEL

SERVOVENTILAÇÃO AUTOADAPTATIVA

A Servoventilação Autoadaptativa funciona com base num algoritmo que tem em conta a ventilação minuto (VM) ou o débito expiratório de pico (Peak Flow), conforme os equipamentos e o padrão respiratório anómalo do doente.

O algoritmo deteta a redução ou pausas na respiração sem obstrução da via aérea superior, calcula o fluxo-alvo para o doente e ajusta automaticamente a pressão de suporte, dentro dos limites programados, cujo objetivo é estabilizar o padrão ventilatório do doente.

  • Se o doente alcançar o fluxo-alvo, o dispositivo não oferecerá nenhum suporte de pressão adicional;
  • Se o doente não alcançar o fluxo-alvo, o dispositivo irá automaticamente alterar o suporte de pressão respiração a respiração.

Alguns equipamentos, para além de terem em conta a VM têm também um algoritmo que se destina a manter as vias aéreas superiores abertas, detetando eventos obstrutivos e respondendo aos mesmos com um ajuste automático da EPAP.

  • Na insuficiência cardíaca com respiração de Cheyne-Stokes a pressão de suporte mínima deve ser idealmente 0, de forma a evitar alcalose respiratória e hipocaliemia.

Exemplo de Algoritmo de Servoventilação Autoadaptativa

EQUIPAMENTOS PARA SERVOVENTILAÇÃO AUTOADAPTATIVA

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CMR-D-68/2  |  Outubro 2023