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CONSELHOS DE UTILIZAÇÃO DE VENTILADORES EM DOENTES COM COVID-19
CONSELHOS PRÁTICOS DE UTILIZAÇÃO DOS VENTILADORES NO DOMICÍLIO
Em doente com insuficiência respiratória crónica, sob oxigenoterapia e/ou ventiloterapia no domicílio, que seja um caso suspeito ou confirmado de infecção por SARS-CoV-2 e que não tenha critério de internamento hospitalar, é recomendado que sejam mantidas as medidas de isolamento indicadas pela Direção Geral de Saúde e também a sua terapêutica crónica com algumas medidas de segurança para a família/cuidador.
As medidas a implementar devem ter em conta a situação do doente (se está sozinho ou se garante o isolamento de familiares/outros) e o seu nível de autonomia (se é autónomo ou dependente de cuidadores).
- O doente deve permanecer isolado, de acordo com as recomendações da Direção Geral de Saúde.
- O doente deve dormir num quarto separado do cônjuge, companheiro/a ou cuidador.
- Deve ser definida apenas uma pessoa como cuidador e ser sempre a mesma pessoa a proceder aos cuidados ao doente.
- O cuidador/familiar deve manter uma distância mínima de 2 metros se não estiver devidamente protegido, enquanto o doente se encontrar sob oxigenoterapia/ventiloterapia.
- O doente/cuidador deve manter diariamente o quarto bem ventilado.
- O ventilador deve ser utilizado apenas no quarto onde se encontra em isolamento e se o seu uso não for permanente, deve ser evitado, se possível, na presença do cuidador.
- Os doentes dependentes de ventiloterapia (>18H/dia), em caso de necessidade de se deslocarem aos cuidados de saúde, devem fazê-lo com circuito denominado neste documento de “circuito COVID”(Figuras 1,2,3) que poderá ser fornecido pelo hospital ou pela VitalAire.
- Para iniciar a ventilação, o doente deve primeiro colocar a máscara, conectar o circuito e, por último, ligar o equipamento.
- Para suspender a ventilação o doente deve, primeiro, desligar o ventilador e depois retirar a máscara.
CUIDADOS PRÁTICOS COM O USO DO EQUIPAMENTO
- A higienização do equipamento deve ser feita preferencialmente pelo próprio.
- A limpeza do exterior do ventilador deve ser feita com pano sem fiapos e com detergente suave – verificar manual de utilização.
- Limpeza diária de máscara e circuito com água morna e detergente/sabão neutro e deixar secar bem – verificar manual de utilização.
- Deve manter as superfícies limpas, nomeadamente a mesa de cabeceira onde muitas vezes é colocado o equipamento de ventilação, telemóveis, tablets, etc.
- No caso de uso de máscara facial que cubra o nariz e boca, pode ser necessária monitorização adicional pelos cuidadores em crianças e/ou naqueles doentes que não conseguem remover as máscara sozinhos.
Notas:
– Na figura 2, se a opção for não colocar um filtro bacteriano/viral ou HME-F junto da máscara, deve ser colocado um filtro bacteriano/viral no ramo expiratório junto ao ventilador.
Imagens adaptadas do documento ref. MOL-MAR-MAR-000470, com permissão do fabricante Breas Medical
Para esclarecimentos de dúvidas acerca de Ventiloterapia, contacte a VitalAire através do nº verde 800 201 550.
Fontes: “Terapias Respiratórias Não Invasivas em contexto de doente agudo/crónico agudizado na COVID-19 – Algumas notas práticas no adulto “– 26 de março de 2020 | Versão 1 – Comissão de trabalho de ventiloterapia domiciliária da SPP;
Recomendações DGS (https://covid19.min-saude.pt/).
A Air Liquide, líder europeu em cuidados de saúde no domicílio, presta estes serviços mediante prescrição médica para os pacientes que sofrem de doenças crónicas como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica), apneia do sono, entre outras. Os cuidados de saúde ao domicílio foram desenvolvidos como complemento aos cuidados de saúde realizados no hospital, permitindo que os pacientes desfrutem de uma melhor qualidade de vida, reduzindo os custos dos sistemas de saúde nacionais. Este documento e as imagens, textos e marcas nele contidos são propriedade da VitalAire, S.A., uma empresa do Grupo Air Liquide. Não são permitidas reproduções ou cópias, totais ou parciais, deste documento. Qualquer diagnóstico, prescrição e terapia deve ser realizado exclusivamente por profissional qualificado. Este guia destina-se exclusivamente a profissionais de saúde.
CMR-D-60/1 mar2020


